Iansã

1
Iansã tem um leque de pena
Pra abanar em dia de calor
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero vê meu Pai Xangô

 

2
Iansã Orixá de Umbanda
Rainha do nosso congá
Saravá Iansã lá na Aruanda, Eparrei!
Eparrei Iansã venceu demanda
Iansã, saravou pra Xangô
No céu, onde se coroou
E lá nas matas leão bradou
Saravá Iansã
Saravá Xangô

 

3
Ventou, mas que ventania
Iansã é nossa mãe
Santa Barbara é nossa guia

 

4
Oh Iansã menina
Dos cabelos loiros,
Aonde você mora
É na mina de ouro.

 

5
Meu pai veio da Aruanda e a nossa mãe é Iansã
Meu pai veio da Aruanda e a nossa mãe é Iansã
Ô, gira, deixa a gira girar
Ô, gira, deixa a gira girar

 

6
Oiá, Oiá, ela é dona do mundo.
Oiá, Oiá mãe Oiá venceu guerra.
Oiá, Oiá, ela dona do mundo.
Oiá, Oiá mãe Oiá venceu guerra.
Oiá, Oiá, ela é dona do mundo.
Oiá, Oiá mãe Oiá venceu guerra.

 

7
Eram duas ventarolas, eram duas ventarolas
que sopravam em alto mar
Uma era Iansã, oh Eparrêi!
A outra era Iemanjá, Odossiaba.

 

8
Ô si awanjú, ô si awanjuê! Auê bumburucema, orossi awanjuê!
Ô si awanjú, ô si awanjuê! Auê bumburucema, orossi awanjuê!
A pele negra brilhante da guerreira que desperta, o fogo que nos clareia, a espada que liberta! Eparrey Oyá guerreira, eparrey Oyá menina, minha santa padroeira é mãe de Santa Catarina.
Ô si awanjú, ô si awanjuê! Auê bumburucema, orossi awanjuê!
Ô si awanjú, ô si awanjuê! Auê bumburucema, orossi awanjuê!
A pele negra brilhante da guerreira que desperta, o fogo que nos clareia, a espada que liberta! Eparrey Oyá guerreira, eparrey Oyá menina, minha santa padroeira é mãe de Santa Catarina.
Ô si awanjú, ô si awanjuê! Auê bumburucema, orossi awanjuê!
Ô si awanjú, ô si awanjuê! Auê bumburucema, orossi awanjuê!